Força, Ronaldinho!

Nunca foi fácil, e cada vez mais fica claro que nunca será. Ser atleticano é uma experiência única, é como viver numa montanha russa, onde pra cada riso, precisamos levar um susto antes. Sempre foi assim, e talvez sempre será. 

Saudades do meu Galo...

Reforço hoje o que já escrevi em outros textos. A conquista da Libertadores não fez de mim mais atleticano, e não será ela que me fará menos atleticano. Durante toda minha vida, acompanho todos os jogos do Atlético que posso (salvo raras exceções) e, em todos eles, nunca exigi uma vitória, apenas exigia raça, porque é exatamente isso que nos torna atleticanos: a raça e o amor que sentimos por esses clube.

Não desanime, filho

- Filho.

- Oi pai.

- Quer ir ao jogo do Galo amanhã?

- Não.

- Como não?

- Não quero pai.

- Como assim?

- Ah pai... o time nem quer jogar bola.

Vamos voltar, Galo!

Saudações C.A.M.peões da Libertadores 2013. Nos recuperamos da ressaca, da rouquidão de tanto gritar "É CAMPEÃO!", da emoção da conquista, e iremos carregar essa felicidade para sempre, e voltamos ao campeonato brasileiro de 2013, o Brasileirão da Série A. Assim como nós, o time do Galo se recuperou de todas as suas ressacas pela conquista da Libertadores, pela saída de Bernard e voltou para o Brasileirão, dets vez de corpo e alma. Algo que tanto nós quanto o time do Galo descobrimos no retorno a competição é: na América do Sul, manda o melhor time, no Brasil, o mais influente.

Era uma vez...

Era uma vez um garoto chamado João e apelidado pelos pais de Joãozinho. Joãozinho nasceu e cresceu até os 12 anos na roça, junto com seus pais e alguns tios. Joãozinho desde pequeno herdou a paixão que o pai tinha pelo Galo, e sempre que tinha jogo, lá estavam eles, com o radinho de pilha que tinha até um Bombril na antena, sintonizando e escutando o jogo em qualquer estação de rádio AM que transmitisse.

Aqui é Galo, porra!

Não foi de um dia pro outro, foi muita fé, bastante trabalho, competência dos jogadores, e claro, uma dose de sorte.

Era uma vez, um pequeno grande guerreiro...

- Pai.

- Oi.

- Por que o Bernard tá chorando?

- Porque ele tá saindo do Galo.