Com a clara intenção de conseguir um empate contra o Figueirense, a equipe do técnico Cuca entrou acuada, com Richarlyson na vaga do suspenso Neto Berola, ao invés de colocar outro atacante de ofício. André ficou totalmente isolado no ataque, esperando algum lançamento de Daniel Carvalho ou uma jogada individual do rápido e habilidoso Bernard. Porém, os dois meias estavam sumidos da partida.
Após o gol, marcado de cabeça por Werley, o Atlético abdicou do ataque, ficando preso à parte defensiva. Ainda no primeiro tempo, o atacante do Figueira Júlio César perdeu uma clara chance de gol, após passar no entre Réver e Werley, dentro da área.
Na segunda etapa, o time catarinense veio mais ofensivo. Já pelo lado atleticano, o sistema defensivo continuava a falhar, com uma marcação muitas das vezes ineficiente. Wellington Nem arriscou chute da intermediária e contou com falha do goleiro Renan Ribeiro para igualar o marcador. Após o empate, Cuca sacou Fillipe Soutto e colocou Serginho. Pouco tempo depois, Dudu Cearense e Marquinhos Cambalhota entraram nas vagas de Richarlyson e Daniel Carvalho, respectivamente. O ataque ficou mais pesado, sem velocidade, já que Bernard voltava muito para a ajudar na marcação.
Já aos 43 minutos, o lateral Bruno fez pela jogada pela direita, passando por Bernard e Triguinho e, numa falha horrorosa da zaga, o artilheiro Julio Cesar estava livre na risca da pequena área. Teve tempo de dominar, escolher o canto e chutar, sem chances para Renan Ribeiro. Com o resultado, o Atlético "seca" hoje os adversários diretos Bahia, Ceará e Cruzeiro. Dependendo dos resultados, o Galo pode ficar à apenas dois pontos da temida zona de rebaixamento.
Um resultado nada anormal, pela qualidade e ambição do Figueirense no campeonato. Porém, o Atlético teve medo de atacar, pois teve chances de decidir o jogo no primeiro tempo ainda. Agora, é esperar o jogo contra o Coxa, quinta feira, diante de 18 mil torcedores, para retomar a reação.
#ReageGalo
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