sábado, 13 de julho de 2013

Já posso morrer feliz

A vida é feita de momentos, e vivemos um momento incrível na quarta-feira. Um começo de jogo perfeito com um gol em 3 minutos, o galo atacando, massacrando, tendo tudo pra fazer 2, 3 a 0 logo no primeiro tempo. Mas o goleiro do NOB e o juiz insistiam em nos parar. Será que mais uma vez teríamos nosso destino decretado pelo apito de um juiz mal intencionado? Ou será que pararíamos nas mãos de um goleiro que mesmo parecendo uma múmia estava em uma noite inspirada?


Foi um jogo digno de roteiro de cinema, daria um filme de ação, e posteriormente de drama, e na disputa de pênalti poderia ser considerado um dos piores filmes de terror. Foi uma montanha russa de emoções, um começo alegre, um jogo nervoso, um gol salvador, e uma disputa de pênaltis pra quase matar todos os atleticanos do coração.

Mas se eu morrer, morro feliz. Vi nessa quarta-feira dia 10 um time guerreiro, um time que acreditava em cada lance, que mordia em cada bola. Vi um time que as vezes ficava nervoso, errava um passe, fazia uma falta mais forte, mas pra cada erro que um jogador cometia, ele corria em dobro pra consertar. Vi um time que mesmo sendo garfado pela arbitragem não perdeu a cabeça, mesmo tendo que fazer o gol, não sofreu tanto na defesa. Vi um time que estava disposto a deixar muito mais do que sangue e suor em campo, vi que eles deixariam suas vidas e suas almas, pois desta vez temos muito mais que bons jogadores e um bom técnico. Temos um time formado por “atleticanos”.

Acreditamos nesse time e fomos recompensados, acreditamos em nosso presidente Alexandre Kalil e fomos recompensados, acreditamos no Cuca e fomos recompensados. E mesmo muitos de nós não tendo acreditado no sucesso do Guilherme com a camisa do Atlético, ainda assim fomos recompensados. Guilherme fez valer cada investimento que o Kalil fez nele, fez valer cada entrevista que o Cuca deu defendendo ele e fez valer todas as vezes que gritamos “Eu acredito” nessa semana.

Obrigado Guilherme. Obrigado Victor. Obrigado Bernard. Obrigado Cuca. E obrigado Alexandre Kalil e todos os demais jogadores e funcionários de clube. Vocês me representam. Vocês fazem pelo galo no campo aquilo que só posso fazer por palavras. Vocês jogam e trabalham pra colocar o Galo no topo da América, e eu como um humilde torcedor agradeço do fundo do meu coração.

Não sei se verei o Galo campeão da Libertadores pois não sei até onde mais meu coração aguenta. Mas de uma coisa eu sei: Eu sobrevivi e eu acredito no Clube Atlético Mineiro. E enquanto alguns insistem em comemorar títulos do passado, eu insisto em comemorar esse momento incrível e emocionante que estamos vivendo, pois no jogo a jogo, nas dificuldades e nas adversidades merecemos essa vaga na final. Faltam 2 jogos galera. Espero que nosso coração aguente, pois emoção não há de faltar.



Leandro Figueiredo
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