Bons dias, tardes e noites meus amigos e amigas atleticanos. Antes do jogo de quinta feira, tinha uma coluna pronta na minha cabeça, sobre a quantidade de reforços que temos, sobre como eles minam os atletas da base e tomam seu espaço, como temos visto muito pouco de jogadores recém-promovidos da base em campo este ano, sobre como eles deveriam figurar no banco de reservas, até na copa libertadores, onde não os vemos com frequência. O chute de Guilherme, certeiro, dentro do gol, soltando um urro de gol deste colunista, isolou minha coluna não para a arquibancada, mas para fora do estádio Independência.
Notei que estava enganado logo após o fim daquele jogo, pelo seguinte, se entrassem em campo, Paulo Henrique e Leleu, naquele jogo, eles provavelmente iriam sucumbir a pressão, por mais que jogadores da base passam algumas ou diversas vezes por testes de talento, há de se convir, que não é qualquer um que consegue demonstrar talento sobre enorme pressão, com milhares de vozes gritando, que aquele momento, é do atleta que se mostra tranquilo naquele tipo de situação, e que para se mostrar tranquilo neste tipo de situação, talvez ele tenha que ter passado por isto mais vezes.
Acredito porém, que jamais saberemos, se Lucas Cândido, Jemerson, Paulo Henrique, Leleu, tem o que se precisa, ou apenas não saberemos este ano, por uma simples razão, durante o campeonato mineiro, que tem que servir de laboratório, eles não entraram em campo o suficiente. De que adianta ter uma competição coadjuvante, quando se coloca em campo jogadores que já se sabe o que esperar deles? A inconstância de Neto Berola e de Alecsandro, a semelhança de Morais com Daniel Carvalho, onde nunca se sabe quando ele será completamente apagado, ou se aquele dia decidirá jogar futebol e fazer a diferença. Como saberemos se em caso de algum desastre, onde vários titulares e reservas não possam entrar em campo, se estes garotos vão ter o hábito de vestir a camisa? De decidir? De se manterem calmos? Se tem o perfil de atletas profissionais? Temos que saber isto antes de jogar estes garotos na fogueira.
Continuo acreditando que por erros e contratações excessivas no passado, temos um elenco inchado, e que alguns dos quartos reservas, poderiam ser liberados para acharem clubes e abrirem espaço para a nossa base.
Finais
Foi lindo de ser ver o Galo fazendo um jogo perfeito, e conquistando a classificação na bacia das almas. Porém nem toda a hora o Victor vai pegar um pênalti aos 47, Guilherme fará um gol aos 38 do segundo tempo, ou Victor (numa redundância) defenderá um último pênalti.
Sei que são as finais, e que os jogos serão mais difícieis e disputados, porém, fico com medo de uma hora acabarem os heróis, e o que irá acontecer? Prefiro quando o heróis é o trabalho em equipe. E imagina que coisa fantástica, temos um dos heróis, um atleta revelado pela nossa base? Sonhar não custa nada né?
Abraços e até a próxima.
Bruno Simões
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ResponderExcluirMuito bom parceiro, Jardel
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