domingo, 26 de agosto de 2012

E se não vier o título?


Saudações meus leitores e leitoras apaixonados pelo Galo. 2012 está sendo um ano onde devido a um grande início de campeonato, o Galo está nos dando orgulho, nos enchendo de esperanças e liderando com méritos o campeonato Brasileiro. Porém me fiz uma pergunta que me rendeu  o título e as ideias colocadas nesta coluna “E se não vier o título?”.


Estamos sedentos há algum tempo por uma grande e expressiva conquista, e muito animados com a participação do Galo até agora no Brasileiro, porém fico muito preocupado em algo que costuma a acontecer até mesmo na melhor das melhores equipes: a queda de rendimento. Sei que o Galo está jogando o fino da bola, está sabendo ganhar de 1 x 0 quando precisa, é um time eficiente, que sabe esquentar e esfriar o jogo quando quer. Porém pode cair de rendimento e precisa se manter contando com a competência para reconhecer isso e ganhar de mais este adversário, acredito que a sorte, só vem pra quem cria as oportunidades e tem competência, então que o Galo continue criando oportunidades e tendo competência para além de tudo quando precisar, ter também sorte. Grandes times que ganharam o Brasileiro, usaram a sorte na hora que ela foi necessária para ganhar.
Caso esse ano não venha o título (e que fique bem claro que desejo demais que este título venha, não só este ano, mas em todos os outros e em todas as outras competições), nossa diretoria tem que manter a firmeza de manter o trabalho como ele vem sendo feito em 2012, contratações pontuais, manutenção do elenco, comissão técnica séria e a um preço justo (pois não adianta investir tudo na comissão técnica e não investir em atletas de qualidade), investimento na categoria de bases, que não adianta apenas ter time, tem que ter elenco, lançar atletas da base na hora certa no time, saber a hora de renovar e dispensar atletas, e o principal, contratações de peso que mantenham o time evidência na mídia nacional e mundial, isso conta muitos pontos na hora de negociar com possíveis patrocinadores e possibilita tudo citado anteriormente.

Que a torcida tenha a paciência de saber que caso não levantemos o caneco este ano, que este é o caminho a se seguir para levanta-lo no próximo, que só ganha títulos quem os disputa, que só ganha libertadores quem classifica pra competição e entra com times competitivos, que este ano já temos muito do que nos orgulhar e que comemorar, que temos novamente um time, uma diretoria, uma comissão técnica e o principal, um craque comprometido em voltar a ser grande, assim como o Galo. Por fim, meu desejo é que no fim do ano, essa coluna seja esquecida, que caia no ridículo, que eu seja zoado por ter escrito ela e tentado em algum momento dar conforto em um desenrolar de campeonato menos favorável para o Galo, que ela não seja nunca necessária. Aguardo ansiosamente dezembro para desembarcar em BH e junto com vocês gritar em plenos pulmões “É CAMPEÃOOOOOOOO!”. Encerro esta coluna com o frio na barriga e as lágrimas que escorreram ao pensar em tal festa. Saudações e até breve.






Bruno Simões

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