quinta-feira, 15 de março de 2012

E lá vamos nós... de novo


Pra quem ainda não sabe, a história ocorre a primeira vez pela tragédia. E se repete inúmeras vezes pela farsa. E é exatamente isto que está acontecendo com o Galo, este ano, e mais uma vez.

Se nos anos anteriores sofremos com Luxemburgos e Dorivais, que mudavam o time a cada jogo, que não conseguiam implantar um esquema de jogo no Atlético, este ano estamos nas mãos do Cuca. Assim como Luxemburgos e Dorivais, Cuca insiste na escalação de determinados jogadores, mesmo estes não apresentando o rendimento desejado e existindo outros jogadores em melhores condições na reserva.

O caso mais gritante foi no último jogo, no clássico contra o América. Se o Cuca foi obrigado a sacar o Pierre por causa de suspensão, colocar o Filipe Soutto no lugar era o lógico, ainda mais pelo que o garoto mostrou no final do ano passado.
Mas se o meio de campo estava razoável (porque pra ficar bom ainda tem de melhorar muito) com o Mancini, pra quê sacar o cara e colocar o Carlos César no lugar? Se era pra colocar o Carlos César, que saísse o Marcos Rocha.

Defendi a saída do Cuca no final do ano passado, porque ele foi contratado apenas para livrar, mais uma vez, o Galo da degola. Defendi que precisávamos de um técnico que soubesse realmente comandar o time, e sobretudo aproveitar o que tem nas mãos. Cuca pode até ser um bom treinador, mas ainda é mediano, como o elenco do Galo.

Se o técnico continuar com essa filosofia de um esquema e um time para cada jogo, podem esperar que não demora pra ele cair. E o pesadelo é que, se ele cair, virá outro pior que ele, para, talvez, salvar o Atlético mais uma vez.

“Quem acerta sempre perde o direito de errar, e quem erra sempre perde o direito de acertar”.



Leonardo Gattoni
 

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