sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Gestão financeira do Galo (por Daniel Lansky e Igor Viveiros)

Todos os dados que serão apresentados nesse post são de autoria do blog "Na Crista do Galo", feitos pelo jornalista Daniel Lansky em parceria com o economista Igor Viveiros.Confira a matéria original e os textos do blog: http://cristadogalo.blogspot.com/2011/08/liquidez-corrente-do-atletico-e-2-pior.html




Já há algum tempo, o pessoal do 'Na Crista do Galo' vinha pesquisando como estava a 'Saúde financeira', digamos assim, do CAM. Com esses dados recolhidos pelos colunistas, é possível enxergar que a gestão do mandatário Alexandre Kalil, idolatrado por alguns membros da torcida, não é esta maravilha que vem sendo vinculado na imprensa. A base da pesquisa do Daniel e do Igor foi o balanço financeiro publicado no site oficial do Galo. O último balanço divulgado foi entre os anos de 2006 e 2010.

"O índice de liquidez corrente é a razão entre o ativo circulante e o passivo circulante. É desejável que esse Índice seja próximo ou maior que um, indicando que para cada R$1,00 de dívida, exista o mesmo valor ou superior para honrar o compromisso assumido." (Via 'Na Crista do Galo'). Em 2006, época em que o Atlético viveu o último ano da 'Era Ricardo Guimarães', o índice foi de 0,30. Em 2007, no primeiro ano de Ziza Valadares no poder máximo do CAM, o Galo fechou o ano com 0,23. Em 2008, ultimo ano Ziza, envolvendo confusões políticas e administrativas, o índice foi de 0,12, próximo aos da administração de Kalil.
Créditos: Daniel Lansky e Igor Viveiros


 Já sobre a questão de dívidas, não só o Atlético, mas todos os clubes brasileiros, tem um histórico de alto índice de endividamento. A tabela abaixo mostra uma comparação, levando em conta os índices de de liquidez corrente de outras doze equipes que disputaram o Campeonato Brasileiros nos anos de 2009 e 2010.

Créditos: Daniel Lansky e Igor Viveiros

Para o economista Igor Viveiros, o que chama a atenção é o fato de um indicador contábil básico do Atlético MG, que tem vendido na mídia a sua melhora na qualidade de gestão, apresentar valores tão ruins quando comparados com seus pares. O que vemos é uma piora em relação à gestão anterior. “Com estes dados fica claro que o modelo de financiamento adotado por essa gestão é de empréstimos o que não é saudável para uma administração. Os números indicam que a dívida a curto prazo do Galo está crescendo muito”, diz o professor. (Via 'Na Crista do Galo')
Analisando os dados que mostram os empréstimos feitos nos últimos anos, pegando 2009 como exemplo, o Galo acumulou cerca de R$ 23 milhões em empréstimos. Já em 2010, o número teve uma elevação de quase R$15 milhões em apenas 1 ano. Nos outros anos, esse montante variou pouco (confira tabela).
Créditos: Daniel Lansky e Igor Viveiros





Daniel Michelini
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