segunda-feira, 22 de julho de 2013

A certeza na frente e a história na mão

Faltam dois dias. Dois dias que mais parecem dois anos, dois dias em que não sabemos bem o que sentir, o que pensar e, muito menos o que fazer, só sabemos que a nossa hora está prestes a chegar.

Ansiedade e tranquilidade, medo com confiança, certezas com incertezas, sentimentos que insistem em não nos abandonar, se fazem hoje, mais que ontem e menos que amanhã, presentes na vida de cada Atleticano. Sempre torcemos e torceremos contra o adversário que for, mesmo que este seja uma força da natureza.

Hoje, o nosso maior rival é invisível aos nossos olhos: o tempo. Tempo que já nos trouxe craques, jogadores desacreditados que se revelaram mártires, momentos épicos e alguns com uma dose de surrealismo que até Salvador Dalí desconhece, para o bem ou para o mal, e que nós, Atleticanos, conhecemos como ninguém.
Tentar descrever o indescritível, é isso que sempre fez e faz, mais uma vez, o Atleticano a cada vez que fala de tudo que o cerca como membro dessa seita chamada Clube Atlético Mineiro. Sentimentos, histórias, de milhões de almas que se uniram em torno de um único ideal sempre estiveram em jogo  e dessa vez não poderia ser diferente. Temos a ''certeza na frente, e a história na mão''. Estamos a um passo de toda uma glória, separados e lutando, mais uma vez, contra o tempo.

Tempo que nos trará a redenção, a liberdade ainda que tardia de estigmas e rótulos que insistiram em perdurar por tantos anos, a confirmação de que, mesmo passando por mudança e adversidade, somos o que sempre fomos, um Galo forte e vingador que luta, luta e, luta, pra vencer, vencer e, vencer.





Alcino Augusto
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