É, pessoal. A coisa fic... Ah, que mané a coisa. A PORRA ficou séria! Após 13 anos, no dia 13 de fevereiro o Galo volta à disputar uma Taça Libertadores. Precisa explicar por que eu enfatizei o número 13? Acredito que não.
Estreia diante do São Paulo, três vezes campeão da América. Impõe respeito, mas não medo. Dentro de casa, não vamos temer ninguém. Afinal, desde agosto de 2011 não somos derrotados jogando como mandantes. Ponto para o Cuca que, mesmo enfrentando um momento de turbulência da equipe no final daquela temporada, conseguiu fazer um padrão de jogo, mesmo com um elenco fragilizado.
Hoje, a história é diferente. Aliás, mais um ponto para o Cuca. Trouxe jogadores que se encaixaram como uma luva na equipe, como Pierre, Donizete e Júnior César. Soube o momento certo de como trabalhar e lançar o Bernard na equipe, além de ainda manter a confiança de jogadores desacreditados em alta, por exemplo Guilherme. Não, não falarei sobre Ronaldinho e Tardelli, pois dispensam comentários.
Sobre o jogo de hoje, a emoção e ansiedade tomam conta. É motivo de chacota? Chacota é comemorar um G-10 no Brasileiro e uma vitória na inauguração do pior estádio de Belo Horizonte. Isso é se apequenar. O sentimento de comparecer à um estádio ou até mesmo assistir pela TV um jogo de Libertadores, com o caldeirão do Horto completamente lotado, é para poucos. O atleticano tem carência de títulos importantes? Sim. Isso faz diminuir seu amor e confiança pelo clube? Nunca.
Rivais irão secar, ficarão esperando como nunca uma derrota do Galo para, no outro dia, começar a brincar, pois quem não tem time, torce contra os outros. Mas não tiro a razão deles. Afinal, em 2009, torcemos para o Estudiantes. E como foi bom. Só para constar: obriGALO, Verón.
Como os tempos mudam. Rivais contratando uma barca de jogadores, comemorando o não-rebaixamento e secando o adversário na Libertadores. Como é bom.
Podem secar, podem buscar motivos para brincar. Mas eu tô com o Galo e não largo. Hoje, é alvinegro na veia, por toda Minas Gerais. 20 mil estarão em corpo presente, mas outros 9 milhões colocarão suas almas dentro do Independência.
Avante, Galo!
ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva
e Junior César; Pierre, Leandro Donizete, Bernard, Ronaldinho e Diego
Tardelli; Jô. Técnico: Cuca
SÃO PAULO
Rogério
Ceni; Paulo Miranda, Lúcio, Rhodolfo e Bruno Cortez; Wellington,
Denílson e Jadson; Douglas, Luís Fabiano e Osvaldo. Técnico: Ney Franco
Motivo: 1ª rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores
Estádio: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data e hora: Quarta-feira, 13 de fevereiro, às 22h
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Auxiliares: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO)
Daniel Michelini
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