Victor
esteve perto de conquistar a Libertadores em 2007, com o Grêmio, mas
bateu na trave ao perder a decisão para o Boca Juniors, de Riquelme e
companhia. Na oportunidade, o goleiro, atualmente no Atlético-MG, teve a
oportunidade de jogar na altitude de Tolima.
Os mil metros acima do
nível do mar da cidade colombiana não assustam tanto quanto os mais de
três mil de La Paz, na Bolívia, endereço de pelo menos um dos rivais do
Galo na fase de grupos da competição. E podem ser dois, caso o Bolívar
elimine o São Paulo na fase prévia.
Para jogos nestas condições, Victor reconhece que existem dificuldades
diferentes para os goleiros e jogadores de linha, acostumados ao nível
do mar.
- Para o goleiro especificamente, em termos físicos, o desgaste é um
pouco menor, mas o tempo e velocidade de bola são diferentes. Os times
que jogam lá chutam de qualquer lugar a partir do meio-campo e temos que
ter uma preparação diferente nesse sentido. Não sentimos tanto quanto
os atletas de linha, mas a velocidade da bola para os goleiros é
bastante diferente. Temos que estudar e ter um cuidado ainda maior.
Sobre as competições disputadas simultaneamente, caso da Libertadores e
do Mineiro, o goleiro reconhece que uma das grandes dificuldades é
manter o foco em ambas, mas vê como vantagem o fato de os jogos da
competição sul-americana terem um espaço maior entre um e outro.
- Justamente esse é o grande ponto, você conseguir manter o foco nas
duas competições, mesmo que haja um certo intervalo de tempo entre os
jogos da Libertadores. No meio tempo há jogos do estadual. Mas a partir
do momento que você pisa em campo por determinada competição, seu foco
tem que ser total, independentemente da representatividade dela. O
jogador, quando entra em campo, tem que fazer o seu melhor. Todo título é
importante para nós.
GLOBO ESPORTE
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