- Já começou o ano com oportunidade de fazer gol. Mesmo sendo jogo-treino, que pode ser sem tanto valor para alguns, mas para mim, é uma oportunidade importante de mostrar meu trabalho. Acredito que preciso mostrar novamente que sou capaz.
A torcida do Galo recebeu a notícia da contratação de Morais com receio. O jogador havia anunciado aposentadoria no meio do ano passado, por problemas particulares de saúde com o pai, hoje, já recuperado. Morais revelou que os seis meses longe da bola foram diferentes de tudo o que viveu até hoje.
- Não me preparei para parar. Brincava com meus filhos pela manhã e quando eles iam para a escola, à tarde, eu ficava sem ter o que fazer. Aí eu assistia jogos pela televisão de terça a domingo. Estava em casa, mas percebi que não estava ao mesmo tempo e vi que era hora de voltar.
- Falei com meu empresário em outubro que poderia começar a conversar. Numa reunião ele acabou conversando com o Maluf (diretor de futebol do Galo) e foi colocado meu nome. O Cuca bancou meu nome, e estou muito feliz de estar aqui.
Sem jogar desde junho do ano passado, Morais reconhece que está aquém fisicamente dos companheiros, mas se espelha na história de Ronaldinho Gaúcho, que foi contratado em baixa após ter saído do Flamengo.
- Tem muitas histórias boas para se apegar. Aqui tem essas histórias, como a do Ronaldinho. Estou sofrendo um pouco mais. A galera tem um pouco mais fôlego e eu fico morto. Mas é se apegar as boas histórias para dar a volta por cima no futebol.
GLOBO ESPORTE
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