domingo, 27 de janeiro de 2013

Base pronta para o bicampeonato Estadual

Com Atlético e Cruzeiro o Estado de Minas abre a série de apresentação das 12 equipes que disputam o Campeonato Mineiro a partir de sábado. Os destaques, a formação básica e, sobretudo, o sonho de conquista de cada um dos times – além de Galo e Raposa, América, Villa Nova, Caldense, Tupi, Guarani, Nacional, América-TO, Boa e os estreantes Araxá e Tombense – serão revelados até a edição de sexta-feira.

O vice-campeonato brasileiro no ano passado e o retorno à Copa Libertadores depois de 13 anos fizeram o Atlético sonhar alto novamente. A equipe estará em nada menos que quatro competições. Na primeira delas, o Campeonato Mineiro, o desafio é a conquista do bi, sequência que não ocorre desde os títulos de 1999/2000. Um dos maiores trunfos é a manutenção da base de 2012.

No papel, o time é quase o mesmo da última temporada. Mas os reforços prometem briga acirrada por vaga. Os experientes Gilberto Silva (ex-Grêmio), Alecsandro (ex-Vasco) e Araújo (ex-Náutico) eram titulares em suas equipes no ano passado, mas decidiram buscar espaço no alvinegro.

O volante Rosinei (ex-América do México) tem a missão de ocupar a posição no lado direito, carente desde que Danilinho foi dispensado, em agosto. O atacante Luan (ex-Ponte Preta) e o armador Morais são apostas para formar um time mais homogêneo e qualificado. Há ainda o zagueiro Jemerson e o lateral Roger, ex-juniores, além do lateral Eron e do armador Nikão, que voltam de empréstimo.

Mesmo envolvido paralelamente na Libertadores, Cuca descarta usar um “expressinho” no Mineiro. A uma semana da estreia, no clássico com o Cruzeiro, domingo, na reabertura do Mineirão, ele admite muito trabalho pela frente: “Um campeão não tem apenas 11 jogadores, é um grupo forte e vibrante. Temos aqueles maduros, que podem fazer a diferença quando os titulares não estiverem bem.” No banco de reservas, o Galo conta com atletas que eram titulares no começo da temporada anterior, como o goleiro Giovanni, o lateral Richarlyson, o zagueiro Rafael Marques e o volante Serginho.

Em relação a 2012, houve oito perdas: Danilinho, cujo contrato foi rescindido após indisciplina; o lateral Triguinho, o zagueiro Luiz Eduardo e o armador Escudero, dispensados, e o volante Fillipe Soutto e o atacante Leonardo, emprestados ao Vasco. O goleiro Renan Ribeiro terá o vínculo contratual encerrado em maio, indo para o São Paulo. E o atacante Juninho, pouco aproveitado, voltou para o Atlético-GO.

EQUILÍBRIO - Embora ainda busque a melhor formação no meio-campo, Cuca tem plena confiança no sistema defensivo e no ataque, pontos fortes. Ronaldinho espera conquistar não só o bicampeonato mineiro, mas títulos de expressão nacional e internacional. “Nosso grupo está mais forte e qualificado. A torcida sempre espera evolução. O objetivo é continuar jogando bem, com novos jogadores de alto nível. Queremos sair ainda melhor que ano passado.”

DESTAQUE
RONALDINHO GAÚCHO

Desde sua chegada ao Atlético, em junho, ao romper com o Flamengo, o armador Ronaldinho assumiu a condição de maestro do time. Como a equipe tinha jogadores com numeração fixa, envergou a 49, em homenagem à mãe, Miguelina, lembrando sua data de nascimento. Neste ano, porém, voltará à tradicional 10 (antes usada por Guilherme), embalado pelo retorno à Seleção Brasileira comandada por Luiz Felipe Scolari. Ele foi um dos destaques do Campeonato Brasileiro não só marcando gols de placa como se confirmando como um mago nas assistências.

TÉCNICO: Cuca
No Atlético desde agosto de 2011, Cuca tinha como primeira missão evitar o rebaixamento no Brasileiro. Não só conseguiu, como formou a base que levaria ao título mineiro invicto em 2012, o que não ocorria desde 1976, e ao vice do Nacional.

TIME-BASE: Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete, Araújo e Ronaldinho Gaúcho; Jô e Bernard




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