sexta-feira, 2 de março de 2012

Projeto campeão

Nem queria usar muito essa palavra, pois ultimamente já estamos cansados dela. Queremos o resultado: títulos. Os frutos que Alexandre Kalil disse que ainda vai colher. E esperamos. Mas não podemos negar que, mesmo com erros da gestão Alexandre Kalil, o Atlético melhorou em muitos aspectos.

Acredito que devido ao projeto feito pelo nosso presidente, trouxemos jogadores de peso, treinadores, organizamos nossas dividas, demos um “upgrade” geral na nossa estrutura, fazendo dela a melhor do Brasil. Vivemos um processo de recuperação da imagem do Atlético que anda muito manchada. E agora finalmente teremos uma casa, e em seguida um plano sócio-torcedor, que se realizado com carinho, vai trazer muito benefícios.

Estamos falando em copiar ou tomar a postura que o Internacional de Porto Alegre tomou, algum tempo atrás, onde chegou a lutar para não ser rebaixado, se livrando na ultima rodada, e estava em meio a uma bagunça, e com um bom planejamento, em pouco tempo recuperaram o prestigio, e ganharam muitos títulos. Mas e nós? Se estamos seguindo isso porque ainda não chegou nossa hora? Ou o que fazer para que essa realidade chegue até nós?
Telê Santana, em comemoração do Brasileiro de 1971
São muitos os fatores, mas um em especial eu tenho pensado bastante. Por coincidência ou não o Internacional é um exemplo disso. Manter uma base, dar uma cara ao time. Rodou pela internet ano passado uma lista de quantos jogadores passaram pelo Atlético nos últimos anos. É inacreditável o numero de jogadores. Eles simplesmente vem e vão, não criam identidade com o clube, com a torcida, com nada!

Durante essa semana pudemos acompanhar no site da FIFA sobre Muriqui, a estrela da China, jogador que estava em nossas mãos, e simplesmente o deixamos ir facilmente. Não quero entrar no mérito se o Renan Ribeiro está preparado ou não para ser o goleiro do Galo, mas ver Diego Alves na Seleção, já lembro da fase em que passamos recentemente com os goleiros, e tínhamos em nossas mãos um goleiro nível seleção, e simplesmente vendemos por preço de banana. Obina, jogador que já tinha caído nas graças da torcida, bom rendimento, era a cara do Galo. Isso sem contar outros que dividem opiniões como Daniel Carvalho, Diego Souza e companhia limitada.

Temos que melhorar, e muito nesse aspecto. O que vimos no final do ano passado foi um exemplo de jogadores que não dão a mínima para a torcida, que não tem um pingo de respeito pela organização. Se mantivermos um time, uma base e trabalhar onde for preciso, dar identidade ao time, com certeza seremos mais competitivos.



Marcelo Henrique
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário