Chapéu, jogada de mestre, esperteza, rapidez... Muitos adjetivos foram usados para qualificar a estratégia usada por Alexandre Kalil ao tomar frente do projeto Independência, em parceria com a BWA.
Após a revelação do contrato, a parte azul de Minas ficou indignada, buscando achar qualquer tipo de irregularidade no documento firmado pelas partes para que o acordo não pudesse ser fechado. Porém, como todos nós sabemos, de nada adiantou a choradeira do lado de lá. Parafraseando a torcida que esteve na Arena no jogo de ontem, “Aha uhu, o Independência é nosso”.
Quando imaginávamos que o assunto já estaria encerrado e as provocações parassem por ali, a parte insignificante de Belo Horizonte (não possuem torcedores fora da capital) se indignou e resolveu protestar no suposto clássico de domingo. Digo suposto pelo fato de tamanha superioridade do Atlético, tanto em títulos e torcida, quanto no confronto direto. Gritos de “Pu... que pa..., é o maior idiota do Brasil: Kalil” foram entoados na pequena parte verde que coloriam algumas cadeiras vermelhas em Sete Lagoas.
Engraçado... Quem será que foi o idiota em toda a história: o Kalil, que obteve uma porcentagem relevante sobre o uso comercial do Independência, onde grande parte do dinheiro gasto por esses americanos que irão ao estádio será destinado aos cofres do Atlético, ou o próprio América, que dormiu no ponto e, em dois dias, dormiu com casa própria e acordou despejado?
É para os poucos americanos refletirem. Já nós, atleticanos, que não temos nada com essa dor de cotovelo do restante dos torcedores de Minas que não possuem estádio, devemos ficar tranquilos, já que não há qualquer tipo de ilegalidade no contrato. Diante da inveja, não há nada a ser feito. Como diria Kalil, isso não é de rir, é de gargalhar.
Daniel Michelini
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