O Julgamento do Kalil

Início do segundo e último mandato do atual presidente alvinegro.Nnão é a hora adequada para definições, sejam positivas ou negativas.

 

Contudo, é a derradeira chance dele ser o redentor que o torcedor atleticano sempre esperou que fosse. É fato que a sua gestão parece ter saneado o clube: concluiu e melhorou a estrutura, tida como a melhor do Brasil e deixou o Galo pronto para disputar espaço com qualquer clube brasileiro. Mas o débito para a torcida são os títulos, que  estão escassos nos últimos anos. 

A massa precisa e merece soltar esse grito engasgado de 'É campeão', e não basta o mineiro não, mesmo que venham os três próximos, na sua gestão. Temos que sonhar em mostrar nossa marca no Mundial de clubes. E para isso o planejamento começa este ano, para que possamos ter duas chances de vencer uma Libertadores ainda em seu mandato.

O atleticano tem todo direito de sonhar com o troco contra os azuis, afinal 6 x 1 é uma chaga histórica que essa gestão levará. Todavia, é pouco para curar um coração tão sofrido como o nosso. Queremos ser ouvidos no Brasil, na América e quiçá no Mundo. Temos que pensar grande, não podemos achar que ganhar dos rivais locais é suficiente, mesmo porque eles passarão por um processo de reorganização e demorarão a ter um time competitivo novamente. Por isso, a hegemonia estadual é mesmo uma obrigação e o último jogo precisa ter troco, mesmo porque ainda temos na conta dois placares de 5x0, de anos anteriores, quando eles montaram um time equilibrado.

 

A cobrança deve ser com paciência e com muita inteligência, lotando e apoiando nos estádios, deixando claro que o Ggalo é nosso e que o Kalil tem 3 anos para mostrar o serviço que esperamos dele. Vejo uma perspectiva positiva na manutenção do Cuca e das contratações realizadas até agora, mesmo achando que ainda faltam: um meia técnico para ditar o jogo, e um centroavante finalizador clássico. Acredito que a base montada no fim do ano passado, aliada aos reforços trazidos, bem como à culpa da última impressão deixada no brasileiro, poderá nos trazer coisas muito boas.

 

Na Copa do Brasil, por exemplo, meu ponto de vista é que Grêmio e São Paulo são os nossos principais rivais (Grêmio só numa final e o São Paulo em uma eventual oitavas de final). No Mineiro, América e Cruzeiro são os mais próximos a competir com o Galo, embora o Tupi e o Boa devam ser vistos com cuidado. Já no Brasileiro, a coisa engrossa, pois Fluminense, Corinthians, Inter, Grêmio, São Paulo, Vasco e Santos se credenciam para o título, ao meu ver à frente do Galo. 

 

Enfim, o ano vai ser longo e o time precisará muito da sua fanática torcida.

Saudações Atleticanas.

 

 

 

Roberto Lauria

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