No Galo desde 2006, Marcos Rocha já passou por altos e baixos atuando com a camisa alvinegra. Em 2009, quando teve oportunidades com o então técnico Celso Roth, agradou a torcida em várias oportunidades. Porém, no ano seguinte, com a mudança técnica, não teve chances e acabou sendo emprestado para a Ponte Preta e, posteriormente, para o América, onde teve visibilidade e atuou em alto nível por dois anos, apesar do rebaixamento do clube em 2011. Volta ao Atlético com moral para brigar por uma vaga entre os titulares.
1. Como você chegou ao Atlético?
Eu jogava no Democrata/SL. Joguei algumas partidas contra o Atlético e o irmão do Marcelo Oliveira (treinador), que era preparador físico da equipe profissional, me indicou para o Galo. Fiquei três meses em fase de experiência até assinar meu primeiro contrato, em 2006.
2. Aponte um lado bom e um lado ruim das negociações por empréstimo que você foi envolvido.
O lado bom é que o jogador chega com moral quando ele vem de uma equipe grande, como o Atlético, e a oportunidade aparece pra você jogar. O lado ruim é você não ser muito valorizado financeiramente, mas às vezes é importante abrir mão de algumas coisas para ter a oportunidade de jogar e mostrar seu potencial.
3. Quais são os seus principais projetos?
Hoje no Atlético eu espero ganhar títulos. Tenho um ano de contrato ainda e espero pode chegar na seleção brasileira, vestindo a camisa do Galo.
4. Muitos jogadores pensam em fazer história fora do país. Você espera sair cedo para a Europa ou quer marcar seu nome positivamente na história do Atlético?
Espero poder fazer o melhor dentro do Atlético e gravar meu nome na história do clube com um titulo marcante para minha carreira e para o Galo. Depois disso eu poderia pensar em sair por cima e chegar em um grande clube europeu.
5. Qual a diferença entre atuar em um time pela Série A e pela Série B?
Na série A você tem visibilidade e o mundo todo passa a te conhecer, se você conseguir jogar um bom futebol. Já na série B você joga pra conseguir isso, apesar da menor exposição e de ser um estilo de jogo super diferente, de muita força e pegada. Passei por esses dois momentos dentro do America, onde consegui me sair muito bem.
6. Você se espelha em alguém para aprimorar seu futebol?
Sempre gostei do Cicinho. Ele é rápido e tem um bom toque de bola.
7. Você tem alguma mágoa da torcida do Atlético?
Não, sempre que joguei pelo menos 80% da torcida me apoiava. Era isso que importava. Aos que não agradavam, só tinha que pedir desculpas. Mas em 2012 eu espero que tudo corra da melhor forma possível.
8. Há uma preocupação: o excessivo número de cartões e expulsões. Como você tentará mudar essa situação para este ano no Galo?
Meus cartões foram sempre por excesso de vontade. Mas isso é um ponto importante sim, vou procurar me controlar este ano para não prejudicar a equipe.
9. O que você aponta como a principal causa de ainda não ter dado certo como titular no Atlético?
Quando comecei no Galo eu estava numa seqüência boa e produtiva, mas depois me tiraram da equipe sem dar nenhuma explicação. Na época até chegou à imprensa que eu tinha brigado com treinador, mas a verdade nunca foi dita. Mas isso é passado, agora é vida nova. Espero dar a resposta dentro de campo.
10. O Atlético possui a melhor estrutura do futebol brasileiro. No América, onde as condições de trabalho são inferiores, você conseguiu mostrar mais futebol. Por que isso acontece?
Às vezes nem sempre isso faz a diferença. No América eu tinha a confiança de todos, desde a comissão técnica, da diretoria que me cobrava positivamente e até dos funcionários do CT. Então eu sabia que tinha uma responsabilidade boa nesse caso, em saber que eu poderia fazer a diferença e ajudar a quem me ajudava.
11. Como a volta dos jogos em Belo Horizonte, em 2012, poderá ajudar a equipe para que haja melhores resultados?
Na minha opinião, onde o Atlético jogar ele tem que se impor. Precisamos respeitar e ser respeitados pelos adversários, mas pensando que podemos reverter qualquer situação adversa em nossa casa, ainda mais com o apoio da torcida.
12. Como o presidente Alexandre Kalil age com vocês jogadores no dia-a-dia? Ele cobra como deve ser?
Tive contato com o Alexandre em 2009. Naquela ocasião, o ano foi muito produtivo. Nessa fase difícil que o Atlético passou eu não estava presente, mas sei que é um presidente muito presente no dia-a-dia do clube.
13. Deixe uma mensagem ao leitor do blog Portal da Massa.
Quero agradecer pelo voto de confiança de toda a torcida e espero não desapontá-los. Da minha parte nunca vai faltar raça e vontade de fazer o Atlético vencedor. Aproveito também para desejar um feliz 2012 pra todos!
Bacana a entrevista. Eu gosto muito do M. Rocha, vai ser o ano dele.
ResponderExcluirBom jogador para o banco! Só!
ResponderExcluirDa-lhe Marcos! Joga mto! Boa Sorte
ResponderExcluirhttp://www.galodeprata13.blogspot.com
Nunca desfiz das pessoas que estão no galo para somar, M Rocha chega com vontade e eu desejo mta sorte, pq a massa gosta de ver vontade e dedicação. Sorte MR que 2012 seja seu ano aqui no galo
ResponderExcluirGIANE SOARES DA SILVA UNAI MG