Galo In Memoriam - Guilherme

Como inaugurei esse quadro falando do ídolo Marques, não posso deixar de homenagear também este grande atacante que honrou a camisa preta e branca durante sua passagem em Minas Gerais.
Afinal, foram 139 gols feitos de tudo quanto é jeito. Pé direito, pé esquerdo, cabeça, peito, canela, joelho... Artilheiro que é artilheiro não perdoa as oportunidades que lhe aparecem. E este foi Guilherme.

Dono de gols antológicos, como aquele feito contra o Cobreloa, na Libertadores de 2000, na goleada por 6 x 0 no Mineirão, Guilherme viveu o confronto entre amor x ódio com a torcida do Galo. Após saída conturbada do clube alvinegro, o atacante foi contratado pelo Cruzeiro. No seu primeiro clássico, marcou dois gols e mandou a torcida calar a boca, mostrado a camisa da Máfia Azul, a maior torcida organizada do nosso rival. Muitos não o perdoam por isso. Outros colocam o seguinte na balança: dois gols contra nós num clássico ou 139 gols ao nosso favor, sendo vários deles decisivos contra o próprio Cruzeiro?

A resposta é óbvia. Apesar do conflito vivido, Guilherme ainda é ídolo de grande parte da torcida do Galo. Como esquecer o gol de peito que ele fez nas quartas de finais do Brasileiro de 1999 diante do Cruzeiro? Aliás, 1999 foi um ano mágico para o artilheiro. Foi o principal goleador do campeonato daquele ano, com 28 gols. Muitos deles inesquecíveis, como o de cobertura no Dida, no Maracanã.

Na temporada 2000/01, Guilherme chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira, juntamente com Marques. Marcou um gol diante da seleção do Peru. Guilherme nunca será esquecido pelos torcedores alvinegros, pois todo jogador que honra a camisa preta e branca tem seu lugar guardado na memória de cada um dos 8 milhões de atleticanos espalhados por todo o mundo.

Confira este vídeo feito pelo pessoal do CAM1SA DO2E, em que estão contidos vários gols feitos pelo artilheiro.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=leGCTvIDKDc




Daniel Michelini
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